quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Voodoopriest – Voodoopriest (EP) (2013)




Voodoopriest – Voodoopriest (EP) (2013)
(Independente - Nacional)

01. Juggernaut
02. Kamakans
03. Reborn
04. The One I Feed
05.
Aftermath (Of Mass Suicide)

Para aquele que ainda não conhece, o Voodoopriest é a nova banda de Vitor Rodrigues, ex-vocalista do Torture Squad. Junto com ele nessa empreitada estão Renato de Luccas e César Covero (guitarras), Bruno Pompeo (baixo) e Edu Nicolini (bateria), formando assim uma banda bem experiente e acima de tudo, de muita qualidade. Sendo assim, não podíamos esperar nada diferente aqui do que um Thrash/Death da melhor qualidade.
Talvez o maior defeito desse material seja o dele ser um EP com apenas 5 músicas. Sendo assim, ele acaba rápido demais e te obriga a colocar o cd no repeat. Com a banda soando muito forte e coesa, o Voodoopriest nos presenteia com um material altamente brutal e agressivo, indicado apenas aqueles já iniciados no gênero. De cara, a abertura com “Juggernaut” é um verdadeira pancada no pé do ouvido. Com uma afinação mais baixa, conseguem dar um ar de modernidade a música, mas sem deixar em momento algum o tradicionalismo de lado. Aliás, essa é uma característica bem marcante da banda. Mesmo fazendo um som mais tradicional, em momento algum o Thrash/Death da banda soa datado. “Kamakans”, faixa seguinte, tem uma pegada mais Thrash e é de uma violência absurda, além de possuir alguns dos melhores riffs de todo trabalho. “Reborn” já era conhecida antes mesmo do lançamento do EP, pois havia sido escolhida como 1º single do Voodoopriest. É carregada de energia e de muita rispidez. “The One I Feed” é a mais cadenciada do trabalho e vai te fazer bater cabeça pelo quarto. Bem, pelo menos comigo foi assim. Já no encerramento, temos “Aftermath (Of Mass Suicide)”, outra faixa com um ar mais moderno, em virtude da afinação mais baixa. É outra que vai empolgar em muito os ouvintes. Fecha o EP com chave de ouro.
Praticando um som, pesado, agressivo, brutal e raivoso, o Voodoopriest conseguiu equilibrar perfeitamente o moderno e o tradicional, lançando um trabalho que apesar de ser apenas um EP, não tem nada de menor perto de álbuns completos lançados por algumas bandas consagradas por ai. E como canta esse Vitor Rodrigues! É tranquilamente o melhor do Brasil no estilo e um dos melhores da cena mundial. E que venha logo o álbum completo!

NOTA: 9,0

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