terça-feira, 15 de outubro de 2013

Death Angel – The Dreams Calls For Blood (2013)




Death Angel – The Dreams Calls For Blood (2013)
(Nuclear Blast - Importado)

01. Left For Dead
02. Son of the Morning
03. Fallen
04. The Dreams Call For Blood
05. Succubus
06. Execution/Don’t Save Me
07. Caster of Shame
08. Detonate
09. Empty
10. Territorial Instinct/Bloodlust

O Death Angel sempre foi uma das melhores bandas de Thrash oriundas da Bay Area, mas infelizmente nunca conseguiu o sucesso comercial de alguns de seus parceiros. E olha que falamos de uma banda que tem em seus três primeiros álbuns, Ultra Violence (1987), Frolic Through The Park (1988) e Act III (1990), verdadeiros clássicos do estilo. Após o seu retorno em 2001, mantiveram o ritmo e lançaram mais três excelentes álbuns, The Art Of Dying (2004), Killing Seasons (2008) e Relentless Retribution (2010), chegando agora ao seu sétimo trabalho de estúdio, The Dreams Calls For Blood.
Até em virtude dos cd’s que o precederam, pode-se dizer que esse era um dos álbuns mais esperados do ano pelos fãs de Thrash Metal. E quer sabe, eles não irão se decepcionar com o que encontrarão aqui. Atravessando talvez seu melhor momento na carreira e sempre fiéis a suas raízes (algo que vários de seus parceiros deixaram de ser), surgem com um álbum feroz, caótico e sem pontos fracos. Tudo que você espera de um álbum do Death Angel está aqui: ótimos vocais a cargo de Mark Osegueda, riffs simplesmente fantásticos da dupla Rob Cavastany e Ted Aguilar, cozinha perfeita, com Damien Sisson (baixo) e Will Carroll (bateria) e velocidade de deixar o ouvinte sem fôlego. Já na faixa de abertura, você terá um retrato perfeito do que será o álbum, com a pesada e feroz “Left For Dead”, que possui também um refrão para lá de cativante. O massacre continua com as igualmente ótimas e furiosas “Son of the Morning” e “Fallen”, essa última podendo estar presente em qualquer cd oitentista da banda. Vale também citar aqui, a destruidora “Execution/Don’t Save Me”, a ótima “Succubus” e “Empty”, que vai fazer você sair batendo cabeça por ai. A verdade é que nenhuma das 10 faixas pode ser chamada de descartável ou denecessária.
Em suma, numa época em que muitas bandas novas procuram apenas emular o som das bandas de Thrash clássicas dos anos 80, chegando a soar infantis na maioria das vezes, o Death Angel chega com um dos melhores álbuns de Thrash dos últimos anos e separando os adultos das crianças, dando uma verdadeira aula de como se fazer Thrash Metal. Soando melhor a cada álbum, mas uma vez não decepcionam seus fãs. Um trabalho obrigatório e que estará fácil na lista de 10 melhores do ano.

NOTA: 9,5




Nenhum comentário:

Postar um comentário