quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sweet Storm – Collector of Souls (2014)




Sweet Storm – Collector of Souls (2014)
(Independente – Nacional)

01 - Tromos
02 - Animals and Beasts Reaching for Fear
03 - The Face of Chaos
04 - Sweet Storm
05 - Alighieri Inferno
06 - As Hatred
07 - Visions Beyond the Mind

Minas “Hellrais”, a Noruega brasileira, sempre rendeu grandes nomes ao Brasil no que tange o Heavy Metal. E a bandeira levantada por grandes nomes de nossa cena no passado, se mantêm de pé graças a nomes de inegável qualidade, como D.A.M., Uganga, Eminence, Krow, Expurgo, Deathraiser, Hagbard, Kernunna, Drowned, Dunkell Reiter, Hagbard, Aneurose e muitas outras que poderia passar o dia citando. Bem, agora também poderei citar o Sweet Storm, banda oriunda de Uberaba.
Em Collector of Souls, temos a prova de que, quando se quer fazer algo de qualidade, nada pode atrapalhar. Todo o trabalho foi gravado e mixado de forma caseira, assim como toda parte gráfica foi feita pela vocalista Camilla Porto. Já a dificuldade de encontrar um baterista para completar a formação, fez com que adotassem a bateria programada, que pelo menos aqui consegue soar bem orgânica na maior parte do tempo (anunciaram recentemente Gustavo Ventura para o posto). O Sweet Storm aposta em um Death Metal que trafega entre o Old School e o Progressivo, equilibrando assim o antigo e o moderno em sua obra, cadenciado na maior parte do tempo, com ótimas melodias, riffs marcantes, vocais bem variados e uma música que em muitos momentos é bem densa. Muito dessa densidade musical vem do fato de Collector os Souls ser um trabalho conceitual, baseado em A Divina Comédia, de Dante Alighieri. E olha, a porradaria aqui é tanta de que em muitos momentos você se sente literalmente no Inferno de Dante. Os grandes destaques aqui ficam com “Animals and Beasts Reaching for Fear”, “Sweet Storm”, “Alighieri Inferno” e “Visions Beyond the Mind”.
Como já citado, a gravação e mixagem foram feitas em casa e de forma até surpreendente, possui boa qualidade, assim como a parte gráfica. Fazendo um som de muita qualidade e que procura sair um pouco do óbvio, o Sweet Storm estréia com o pé direito e se mostra mais um promissor nome do cenário mineiro. E que não demorem muito para confirmar esse potencial com um segundo álbum.

NOTA: 8,0






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