quarta-feira, 15 de julho de 2015

Dr. Living Dead! – Crush The Sublime Gods (2015)




Dr. Living Dead! – Crush The Sublime Gods (2015)
(Tellus Records - Nacional)

01. Final Broadcast
02. Crush the Sublime Gods
03. TEAMxDeadx
04. Eternal Darkness of the Fucked up Mind
05. Buck$
06. Civilised to Death
07. Another Life
08. Force Fed
09. Scanners
10. Salvation
11. No Way Out
12. Triggerkiller
13. Wake Up…Join the Dead!

O revival pelo qual o Thrash Metal passou há alguns anos gerou um turbilhão de bandas por todos os cantos do planeta. Alguns nomes como Lich King, Violator, Lost Society, Gama Bomb, Havok, Toxic Holocaust, Warbringer, Evile e Municipal Waste conseguiram se destacar por exibirem um trabalho que foge da simples clonagem, mas a maioria acabou caindo na vala comum do simples xerox. O sueco do Dr. Living Dead!, que chega a seu terceiro álbum de estúdio, sempre se encaixou no primeiro grupo, já que apesar de deixar claro a fonte onde bebeu, sempre conseguiu dar identidade a seu trabalho.

Em Curse The Sublime Gods, os Doutores apresentam exatamente o que se espera deles, ou seja, aquele Thrash Metal com doses imensas de Crossover, típico da escola americana e que vai te remeter de imediato a Suicidal Tendencies e Anthrax, além dos mestres do Exodus. Resumindo, coisa finíssima o que temos aqui. Tudo remete aos primórdios do estilo, desde os vocais e coros, passando pelos ótimos riffs e chegando à parte rítmica, que mostra ótima técnica, além de muito peso (Dr.Slam se mostra um verdadeiro monstro na bateria). Claro, não podemos esquecer os refrões fortes e pegajosos, que grudam na sua cabeça igual chiclete no cabelo e você demora dias para esquecer. Como em uma avalanche, as faixas vão caindo uma sobre as outras, deixando o ouvinte sem tempo para pensar, completamente zonzo, como se tivesse tomado um murro no pé da orelha. Não existe nada descartável aqui, mas os grandes destaques ficam por conta de Crush the Sublime Gods”, “TEAMxDeadx”, “Eternal Darkness of the Fucked up Mind”, “Civilised to Death”, “Another Life” e “No Way Out”.

A produção ficou a cargo da banda, de Anders Alexanderson e Martin Jacobson, que também foi o responsável pela mixagem. Já a masterização foi feita por Dan Randall. Tudo de primeiríssima linha. Já a capa foi responsabilidade de Andreas Sandberg e concebida pelo baixista Dr.Rad. Direto, agressivo e sem um pingo de frescura, Curse The Sublime Gods vai deixar muitos pescoços doloridos por ai. Sem duvida um dos grandes álbuns de Thrash desse ano.

NOTA: 9,0

Bandsintown

 

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