sábado, 5 de setembro de 2015

Slayer – Repentless (2015)




Slayer – Repentless (2015)
(Nuclear Blast – Importado)

01. Delusions Of Saviour
02. Repentless
03. Take Control
04. Vices
05. Cast The First Stone
06. When The Stillness Comes
07. Chasing Death
08. Implode
09. Piano Wire)
10. Atrocity Vendor
11. You Against You
12. Pride In Prejudice

Que o Slayer é uma verdadeira instituição do Heavy Metal isso ninguém discute, já que falamos de uma banda que foi responsável por clássicos absolutos como Show No Mercy (83), Hell Awaits (85), Reign In Blood (86), South of Heaven (88) e Seasons in the Abyss (90). Talvez por esse status lendário, muita gente por ai tem medo de criticar a banda. Bem, eu não. Gostem ou não, a verdade é que desde 1994, quando lançaram Divine Intervention, os caras não surgiam com um trabalho realmente empolgante. Nesse meio tempo, foram 4 álbuns de estúdio (sem contar o álbum de covers punk), o fraco Diabolus in Musica, os medianos Christ Illusion e World Painted Blood e o bom God Hate Uss All.

Confesso então que eu estava com um pé atrás, afinal pela primeira vez o Slayer estaria compondo material sem a presença do grande Jeff Hannemann, falecido em 2013 (e substituído por Gary Holt (Exodus)). Já o fato de também não contarem mais uma vez com Dave Lombardo não me causava qualquer tipo de preocupação, afinal, em seu lugar temos ninguém menos que Paul Bostaph. A pergunta era como se sairia Kerry King com a responsabilidade de ser sozinho o esteio criativo do quarteto?

As faixas que já haviam sido liberadas até então davam uma pequena pista a respeito do que viria, mas após a audição do restante do álbum, podemos dizer que King não sentiu em nada a pressão de não ter mais Jeff a seu lado. Aqui você vai encontrar o bom e velho Slayer de sempre, agressivo, pesado e brutal. Aqueles riffs furiosos e capazes de dilacerar os tímpanos mais sensíveis estão presentes, assim como também os vocais insanos de Araya e a “cozinha” afiada. A título de comparação, Repentless me soa como uma mescla de South of Heaven, Divine Intervention e God Hate Us All. Os maiores destaques ficam por conta de “Repentless”, “Take Control”, “Cast The First Stone”, “Implode”, “Atrocity Vendor” e “You Against You”.

A produção aqui é de Terry Date e ficou não menos que excelente, enquanto a bela capa (melhor da banda em muito, muito tempo) é do brasileiro Marcelo Vasco. Um novo clássico? O álbum do ano? Para mim não, mas ainda sim um trabalho que empolga e muito superior a tudo lançado pela banda nos últimos 20 anos. E se você é daquela turma que diz que Slayer sem Jeff Hannemann não é Slayer, fiquei com essa resposta implacável dada pelo quarteto. É Slayer sim meu amigo, impiedoso como deve ser!

NOTA: 8,5

Slayer é:

- Tom Araya (Vocal/Baixo)
- Kerry King (Guitarra)
- Gary Holt (Guitarra)
- Paul Bostaph (Bateria)





2 comentários:

  1. Só 8,5? é o melhor trabalho desde 1990, merece de 9 a 10 cara

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  2. Discordo, achei que hanneman faz uma puta falta, as musicas não tem "aqueles" riffs, então o disco é ruim? não, o disco é muito bom, só que é aquele feijão com arroz, diversas musicas parecem releituras de outras musicas do slayer, o world painted blood é um puta album mas com uma produção fraca (distorção fraquinha), já o repentless tem uma baita produção, mas falta a principal peça, o guitarrista que dava alma à banda.

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